Cântico de cânticos, que é de Salomão.
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
Para cheirar são bons os teus unguentos; como unguento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.
Leva-me tu, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras. Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
Eu sou morena e agradável, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei.
Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros?
Se tu o não sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas das ovelhas e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.
Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó amiga minha.
Agradáveis são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares.
Enfeites de ouro te faremos, com pregos de prata.
Enquanto o rei está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu cheiro.
O meu amado é para mim um ramalhete de mirra; morará entre os meus seios.
Como um cacho de Chipre nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado.
Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.
Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso.
As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste.
sábado, 18 de setembro de 2010
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